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21 setembro, 2010

Nova frase para minha coleção

Ao longo de nossa vida adquirimos ou gravamos frases ou citações que frequentemente usamos, que defendemos e que até usamos como lemas.
Eu tenho muitas:
“Nenhum sucesso compensa o fracasso do lar”, de David O. Mackay, “O reino de Deus ou nada”, de John Taylor, “Escolhei hoje a quem sirvais, porem eu e minha casa serviremos ao Senhor”, Josué, “Quem não demonstra seu amor não ama”, Willian Shakespeare, “Não permita que um compromisso a ser cumprido seja mais importante do que uma pessoa a ser amada”, Pres. Thomas S. Monson.

Em fim, tenho várias que carrego em meu coração e vivo lembrando, falando e me cobrando.
No último Domingo dia 19 de setembro de 2010, eu estava em Matão, visitando a minha cunhada Débora e sua família, para Matão fazemos uma viajem longa de 5 horas apertadas no Fiesta do meu sogro, mas sempre compensa seja pelos momentos que tivemos juntos, pelas risadas, pelas conversas...
Na reunião da Ala Matão, um irmão do sumo conselho, que era o orador convidado, falou uma frase do Presidente Brighan Young que entrou para minha coleção, não vou comentá-la, acho que seu principio e conteúdo é profundo e ao mesmo tempo simples, fique a vontade para navegar em seu próprio entendimento:
“Se cada pessoa varresse a frente da sua casa, o mundo seria muito mais limpo”.

Aprender a engatinhar e um princípio

Outra experiência parecida mas não igual, aconteceu há alguns dias na casa do meu avô, João Chiquinato, com a, adivinhe..., Marjorie, minha filha.
Meu avô sempre coloca as crianças da família para engatinhar, para andar, e fica todo orgulhoso de falar que o faz, e fez com a Marjorie, que deu seus primeiros movimentos de engatinhar.
O princípio dessa experiência é o de ter metas, objetivos.
Para fazer a Marjorie se movimentar, meu avô usou um brinquedo que ela queria e o colocou longe par ir atrás, isso fez com que ela se esforçasse, e saísse do lugar, do seu ponto de conforto para progredir e conseguir o que queria.
Quando não temos uma meta específica em nossas vidas, um planejamento, não podemos progredir ou atingir nosso potencial máximo.
Graças aquela pequena meta, hoje a Marjorie, já consegue ir para qualquer lugar engatinhando, já fica de pé e está querendo andar.
Nossas metas e objetivos servem como motivo para alcançarmos uma posição melhor em todos os aspectos.

Dores e crescimento

Acho que sempre vou escrever coisas sobre a Marjorie, a gente aprende muito como pai.
Há algumas semanas nós a levamos para tomar vacina, e como desde a primeira vez eu a segurei, foi aquelas várias doses que inclusive são aplicadas na coxa, por causa da dor que causa. Fiz meu papel de pai, mas com o coração na mão. Ela chorou desesperadamente, e certamente o local ficou bem dolorido após as aplicações, a Cris quase chorou junto. Na volta para casa, no entanto, ela comentou:
“É difícil não é “Bê” (nossa forma carinhosa de nos chamarmos, desde o namoro, todo casal tem a sua), mas é a dor do crescimento!
Embora a situação seja desagradável, sei que o bem-estar dela depende disso, e que seu crescimento está inseparavelmente ligado àquela dor do momento.
Acredito que seja dessa forma que o Pai Celestial nos vê, acho que é exatamente a situação que minha filha passou que vivemos constantemente e quase que diariamente em nossas vidas, nossas angústias, provações, desapontamentos, ou mesmo nossas dores físicas, são as [nossas] dores do crescimento.
(...)

Um órgão pequeno, um poder incalculável

Faz tanto tempo que tenho ensaiado postar algumas coisas que você não tem idéia.
Vários temas e vários assuntos passaram sem que escrevesse, mas o tempo tem sido curto demais e às vezes acho que deveríamos ter um dia com 35 horas, ou talvez não, porque se fosse trabalharíamos 15 horas, algo assim.
Nesses tantos dias, lembro-me de algumas coisas interessantes para escrever:
Outro dia a Cris e eu ficamos algum tempo magoados um com o outro por uma discussão tão idiota que agora eu nem lembro o porquê, mas sei que era algo muito bobo.
Depois que nos entendemos fiquei pensando o valor e quão poderosa é a nossa língua, que abençoa e edifica, que destrói e maltrata. Como é necessário controlarmos nossas emoções e ponderarmos o que falar antes, porque existem algumas coisas que não voltam, a flecha atirada, a pedra lançada e a palavra dita sendo que o efeito de cada uma dessas pode ser muitas vezes não tão agradáveis.

06 agosto, 2010

Tarde calma na leve subida da rua de paralelepípedos

Ontem tive uma tarde atípica que me fez refletir, reaprender algumas coisas e ter desejo de escrever.
Na quarta feira meu tio avô, Geraldo Diomasio faleceu depois de sofrer bastante na U.T.I. do Hospital Regional, eu estava na faculdade quando recebi a notícia, planejei passar rapidamente no velório ontem.
Não me lembro do tio Geraldo, acho que o vi uma vez, no velório de outro tio meu ainda antes da missão, pois é..., é um erro de família se reunir só nessas horas.
Tive uma tarde com bastantes clientes e quando estava indo para a funerária Prudentina em um dos intervalos vi o carro tocando o cortejo pela rua Rua Marechal Deodoro seguindo para o São João Batista. Eu ainda tinha três clientes para ir e fiquei naquela vou não vou e então as palavras do Presidente Monson me vieram à mente:
“Nunca permita que um compromisso a ser cumprido seja mais importante do que uma pessoa a ser amada”.
Sob esse princípio, não podia deixar de ir e prestar minhas condolências.
Cheguei ao cemitério meio perdido, me senti totalmente deslocado, não conhecia ninguém e com certeza todo mundo me via como um estranho. Senti vergonha por não conhecê-los, não pela situação, mas pela falta de ligação entre nós.
Melhorou quando avistei meu tio Francisco, o Chico, irmão do meu pai. Logo eu estava ajudando uma das minhas tias avós na leve subida da rua de paralelepípedos antigos até o jazigo.
A tarde estava calma, o sol bonito e o ambiente ao redor transmitiam um ar de paz nostálgica, como se estivéssemos parados no tempo, me senti como em um filme.
Quando o caixão foi posto em seu devido lugar e o coveiro começou a erguer os tijolos, ouviam-se choros, gritos, o Pai Nosso, Ave Maria e viam-se muitas lágrimas. Veio-me uma vontade súbita de chorar também, não pelo tio Geraldo (que agora está liberto das inconstâncias do corpo mortal), mas pelas pessoas, pessoas que são minha família, meu sangue e que não conheço. Senti remorso por isso, principalmente por conhecer o Plano de Deus (Na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias aprendemos o que chamamos de O Plano de Salvação, que ensina de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos). Queria poder dizer que as famílias podem ser eternas, e que esse tempo é apenas um aprendizado, uma experiência e que somos muito mais eternos do que pensamos ou podemos compreender.
Não vou esquecer as expressões tristes e das lágrimas nas faces das crianças, provavelmente netos dele, meus primos de terceiro grau, na verdade eu gostaria de ter tido oportunidade de exprimir meus pensamentos em frases naquela hora.
Desse episódio fica o ensino do Presidente Monson, fica a lição de abrir a boca e prestar testemunho das verdades restauradas e a gratidão, profunda gratidão por conhecer os propósitos de Deus, por saber, realmente saber, não achar ou supor, mas saber exatamente o que nos espera depois, e por isso poder sorrir mais do que chorar quando uma pessoa querida for pelo caminho de toda terra.

03 agosto, 2010

Um princípio eterno com massa de reboco e uma peneira

É muito interessante como coisas pequenas que fazemos todos os dias podem nos ensinar princípios eternos. Creio que se os procurássemos, acharíamos em cada pequeno ato.
No Sábado fizemos alguns acabamentos de reboco na escada do sobrado do meu sogro, na verdade, meu pai vez, eu servi como servente, e além de uma gripe alérgica, dores nas costas e uma bolha de sangue no dedo indicador eu aprendi algo pela observação.
Meu pai pediu para eu peneirar a massa já pronta de reboque para fazer um detalhe em uma parte chanfrada, algo com certeza normal, no entanto quando comecei o trabalho vi que era muito difícil. A massa já estava composta, curtida e não passava facilmente na peneira, bem diferente dos materiais que são peneirados separadamente, que não apresentam dificuldade alguma.
Imediatamente veio-me na mente que a união da massa era o fator que dificultava. Não é complicado tirar uma conclusão disso, se não tivermos união nos diversos grupos em que fazemos parte na vida, será difícil suportar as peneiras das adversidades, provações, doenças, crises financeiras, que nos acompanharão durante toda a existência mortal.
Isso se aplica a um casamento, onde marido e mulher precisam estar unidos em um propósito com corações entrelaçados, isso se aplica à igreja e na verdade a qualquer organização, não necessariamente a situações ligadas ao emocional ou espiritual. Por exemplo, uma empresa não pode ter o departamento de marketing trabalhando de um jeito e o departamento de operações e financeiro de outro, é fato que um negócio assim logo terá que fechar as portas.
Em fim, a união antecede a fins felizes e meios menos complicados para o ser humano, o legal é que o que me fez parar para pensar nisso foi um pouco de massa de reboque e uma peneira,um princípio praticado já a muito mais tempo do que posso imaginar, mesmo pela Trindade.

30 julho, 2010

Um dos piores sentimentos como pai

Ontem mais ou menos umas 15:00 horas minha esposa me chamou no MSN e disse que a Marjorie não estava muito bem, meio gripada, constipada, incomodada.
Não existe um sentimento pior para um pai ou mãe do que ver seu filho doente, o sentimento de impotência domina, a vontade é de arrancar o mal com as mãos.
Para mim é inconcebível pensar que tem pessoas que agridem, não cuidam ou fazem coisas ainda piores com os pequeninos.
Admiro, e muito, os pais que têm filhos que precisam de assistência durante toda a vida (portadores de doenças crônicas), não tenho receio de afirmar que tais pessoas são anjos mortais, não sei como me portaria com tal missão.
É mil vezes melhor ver a Marjorie brincando e bagunçando, sim, eu sei, ela só tem seis meses, mas faz as graçinhas que uma criança de seis meses faz, chora, quer atenção, quer colo, quer dançar, senta, coloca tudo na boca...
Isso tudo é bem melhor do que vê-la acuada, quietinha.
É claro que temos esses sentimentos por todas as pessoas que gostamos e que estão aflitas, mas com o filho é diferente, é bem mais forte.
Eu tenho a grande benção de ter o sacerdócio (poder de Deus dado aos homens para abençoar as pessoas na terra, não é adquirido por estudo, diplomas, ou por um simples desejo de fazer o bem, o homem precisa ser chamado por Deus como Aarão (Hebreus 5;4)), dei uma benção de saúde na Marjorie, sei que ficará bem. A eficácia de uma benção é determinada pela fé de quem recebe, no caso da Marjoire isso recai sobre eu e sobre a Cris, pela fé e dignidade de quem ministra a benção e pela vontade de Deus, que é o que vai determinar o resultado da ação.
Não creio que Deus quer nosso mal estar, mas sei que permite que situações como essas ocorram para aprendermos algo, nesse caso específico acho que Ele está me ensinando mais sobre o seu amor por mim e por todos nós, e sobre como se preocupa com cada filho Seu. Assim como é difícil ver minha filha doente, acredito que deve ser um dos piores sentimentos para nosso Pai Celestial ver Seus filhos doentes espirituais, a diferença que essa doença não é adquirida sem querer, muitas pessoas escolhem a promiscuidade e a cura não depende Dele, mas de cada promiscuo.

29 julho, 2010

Porque escrever um blog?

Na verdade eu já tenho um blog, diommarketing.blogspot.com, eu o uso para postar resumos das matérias da faculdade, como se fosse meu caderno pessoal, é bacana, muito útil para estudar depois.
Nesse novo blog quero postar mais coisas pessoais, cheguei a pensar em fazer dele meu diário pessoal, mas..., acho que perderia a essência, escrevo em diários desde os doze anos e tenho mais de dez cadernos completos. Tem gente que acha isso estranho, há que diga que ter um diário é perca de tempo, eu discordo, muitos dos livros que temos hoje em dia, começaram com diários pessoais, só para silenciar quem pensa o contrário, vai um exemplo de diário: a Bíblia, o que ela é senão o diário dos profetas antigos?
Penso que todo conhecimento que absorvemos hoje é porque alguém, de alguma forma em algum momento escreveu. Sabe, meu sonho é que meus diários virem um livro um dia, não para fazer dinheiro e ser um Best-seller, mas pra ficar algo bonito e conservado pra minha posteridade.
Embora eu goste de escrever, não tenho tanto tempo pra me dedicar à prática, como gostaria, na verdade como a maioria das pessoas minha vida é bem corrida, ser esposo, pai, trabalhador, estudante, tudo ao mesmo tempo faz-me sentir um corredor amador na corrida de São Silvestre tentando acompanhar um atleta do Quénia, humanamente impossível.
Assim como o tempo me falta, também não sou habilidoso com as palavras e todas as muitíssimas regras gramaticais (que na verdade suporto, mas não gosto), por isso, aos amigos entendidos da arte de escrever, minhas sinceras desculpas por qualquer jargão, erros de concordância ou mesmo ortografia.
Escrevo primeiramente por hobby, por gostar, acho que faço um blog pelo mesmo motivo que outras pessoas, para postar pensamentos, sentimentos, opiniões, a diferença é que ser seguido ou não pra mim não faz muita diferença, escrevo pra minha satisfação não para os outros, não que eu não queira ter seguidores, só não digo que esse é o meu foco.
Pode ser que use também para escrever impressões sobre as escrituras sagradas, como escrevi em meu perfil, sou membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e lá aprendemos que devemos estudar as escrituras (Bíblia, O Livro de Mórmon, D&C e Pérola de Grande Valor), tanto pessoal quanto familiar, e eu faço isso.
Antes de eu sair em missão para Belo Horizonte, passei por um Centro de Treinamento Missionário, conhecido com CTM, ou “Céu”TM em São Paulo, no bairro Casa Verde, e o Presidente na organização na época, Presidente Cardon ensinou:
“A tinta mais pálida é melhor do que a memória mais forte”.
Acredito que cada pessoa tem experiências, sentimentos, impressões que dariam livros, filmes, séries, documentários, a diferença é que algumas pessoas escrevem e outras não.